É o que revela o estudo da Professora Beth Livingston, da Universidade Cornell, em Nova Iorque.
O estudo revela que os ‘funcionários
simpáticos’ ganham significativamente menos do que os seus colegas mais
agressivos. Este intervalo aumenta ainda mais se formos pela distinção de
géneros. Estamos a falar numa diferença de quase 6.100 libras por ano.
A pesquisa, um estudo chamado “Do Nice Guys - And Gals - Really Finish
Last?”, analisou os níveis de ‘agradabilidade’ atribuídos a pessoas
diferentes fazendo uma comparação directa com o seu salário. A agradabilidade
foi definida como uma tendência para a cordialidade, simpatia e cooperação com
os outros.
Com base em dados compilados ao longo de 20 anos de diversos
exames, a um total de 10.000 trabalhadores, o estudo revela que as mulheres
‘desagradáveis’ ganham mais 5% ao ano do que as mulheres dispostas a conseguir
a harmonia colectiva.
Também foi pedido a 460 estudantes de gestão para se imaginarem directores
a analisar as características de potenciais empregados. Revelou o estudo que os
que pareciam ter um ar mais agradável eram os que menos probabilidades tinham
de conseguir o lugar.
A Professora Beth Livingston, da
Universidade Cornell, que dirigiu o estudo, disse que as administrações estavam
a premiar um comportamento de malvadez e antipatia.
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Prof. Beth Livingston |
Em conclusão disse: “Os homens bons ficam para
trás. O problema é que, os administradores raramente tomam consciência
de estar a recompensar a ‘antipatia’.”
This US
Study matches a University of Essex study two years previously, which found
'nice' workers are paid nearly £1,500 a year less than more aggressive
colleagues.
A todos
os que desejam ganhar mais uns cobres a Luxos
da Plebe aconselha:
Ø seja
individualista – assim mais ninguém sobressairá! O trabalho em equipa ‘apaga’ o
indivíduo (não é isso que pretende, certo?)
Ø tente
denegrir a imagem dos colegas – não se preocupe com as possíveis acusações de
assédio moral (não teriam coragem!)
Ø deixe a
humildade de lado – você é o melhor e ponto final.
Ø seja
intolerante e inflexível – não tolere que digam que está errado (isso é impossível!);
e regras são regras, não importa se o colega tem um filho doente, ficou de
fazer uma apresentação então, terá que o fazer.
Ø não
assuma as suas falhas – tente abafá-las o melhor possível, caso não consiga,
arranje uma desculpa elaborada, de preferência que envolva números e
percentagens para não dar tempo para fazer contas.
Ø não
valorize as contribuições dos colegas – você quer subir ou quer ser a escada?!
Agora,
interiorize os conselhos acima. Pondere um por um.
Imagine
que todos, sem excepção, no seu trabalho também o fizeram e que todos decidiram
seguir os conselhos já a partir de amanhã.
Que
tal? Qual acha que vai ser o resultado?!