terça-feira, 18 de junho de 2013

O tango em público era dançado por homens.

O tango nasce no final do século XIX, numa mistura de vários ritmos provenientes dos subúrbios de Buenos Aires. Na Argentina, o tango era sinónimo de paixão, melancolia e tristeza.


Conforme sentencia uma famosa expressão “o tango é um pensamento triste que se pode dançar”. 

No entanto, ao contrário do que pensamos, o tango não “nasceu” triste e argentino. 


No início, o tango em público era apenas dançado por homens.



Ao longo do século XIX, a jovem nação argentina incentivou a entrada de imigrantes europeus no país para que os mesmos pudessem ampliar a mão-de-obra disponível e, conforme relatos da época, “refinar” a cultura pelo contato com espanhóis, franceses, polacos e italianos. Formou-se uma imensa população masculina que deixava a família para tentar a sorte em terras estrangeiras. Em pouco tempo, o excedente populacional masculino possibilitou a abertura de diversos bordéis no país. 



No final do século XIX, só a capital Buenos Aires contava com mais de 200 casas de prostituição. A grande circulação de pessoas nas casas de prostituição argentinas deu espaço para a encenação de números musicais enquanto os clientes esperavam a sua vez.










Fazendo jus ao seu local de origem, as primeiras letras descreviam situações libidinosas sobre os bordéis e as meretrizes. Por isso, durante algum tempo, era sinónimo de imoralidade. As pessoas de “boa índole” tinham verdadeira aversão à prática desse tipo de música dançante.

Por volta de 1910, emigrantes argentinos chegam a Paris, levando consigo o tango. A sociedade parisiense da época ansiava por novidades e extravagâncias. O tango transformou-se numa febre na capital francesa e, como Paris era o ícone cultural de todo o mundo civilizado, depressa o tango alastrou ao resto da Europa.





Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Os seus praticantes já não eram pequenos grupos que actuavam nos bordéis, mas sim músicos profissionais que trouxeram o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica.













Falar em tango é falar em Carlos Gardel.  
Gardel cantava o tango em Paris, Nova Iorque e muitas outras capitais do mundo, atraindo sempre multidões, principalmente quando se apresentava na América Latina.








A década de 40 é considerada uma das mais felizes e produtivas do tango.
As letras do tango passaram a ser mais líricas e sentimentais. A antiga temática dos bordéis e cabarés, de violência e obscenidades, era apenas uma recordação. 




A fórmula ultra-romântica passou a caracterizar as letras: a chuva, o céu, e a tristeza do grande amor perdido. Passa a ter influências de Bach e Stravinsky ou mesmo de Cool Jazz. O tango ressuscitava.

Fontes:


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Estamos de volta!



Passadas estas duas semanas sabáticas, estamos de volta.




Uma vez mais agradecemos o interesse de todos os que nos contataram por mail e esperamos ter respondido a todos, sem exceção!

Agora, vamos ao trabalho!
Até breve.


Namorar com agricultor… quem não?!

Eu! Definitivamente, eu NÃO !   Ver mais em: https://luxosdaplebe.blogs.sapo.pt/namorar-com-agricultor-quem-nao-1107